Vigiai!

sábado, 26 de novembro de 2011
1º Domingo do Advento - Evangelho: Marcos 13,33-37

"Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: Cuidado! Ficai atentos, porque não sabeis quando chegará o momento. Como um homem que, ao partir para o estrangeiro, deixou sua casa sob a responsabilidade de seus empregados, distribuindo a cada um sua tarefa. E mandou o porteiro ficar vigiando.
Vigiai, portanto, porque não sabeis quando o dono da casa vem: à tarde, à meia-noite, de madrugada ou ao amanhecer. Para que não suceda que, vindo de repente, ele vos encontre dormindo. O que vos digo, digo a todos: Vigiai!”




Temos como objetivo fazer uma coisa muito gloriosa, que é anunciar o Evangelho do Reino de Deus por todo o mundo. Há uma convicção muito clara em nosso coração de que Deus se agrada disso e nos capacita como instrumentos, como um canal para honrar, glorificar e exaltar cada vez mais o nome do Senhor. E temos também a convicção de que o Senhor tem permitido que este trabalho se realize para que almas perdidas venham a ser resgatadas e levadas ao caminho certo que são os passos do Senhor Jesus Cristo. Muitos estão perdidos e preocupados com as coisas desse mundo, estão cegos, não conhecem a Palavra, mas Deus nos chamou para sermos luz. Deixe Deus usar a você. Ele anseia por isso! Que você seja canal de bençãos para as pessoas. Vigia e ore em todo o tempo para que não caia nas ciladas do adversário. Fique firme. Fortaleça o seu coração no Senhor, porque d’Ele procede todas as coisas. Ele ama a você. Deixe-se ser um instrumento nas mãos do Senhor.

Vigiar consiste na atitude que Jesus espera de cada cristão com relação a sua vinda: “E as coisas que vos digo, digo-as a todos: Vigiai” (Mc 13,37). Estar vigilante é estar atento. É estar prestando atenção a todos os acontecimentos, a tudo que ocorre ao seu redor, buscando ver nisto os sinais da proximidade da vinda de Jesus.

Apesar da exortação do próprio Senhor ser no sentido do crente ter de vigiar durante todo tempo, tem sido uma constante na história da Igreja movimentos que têm posto em segundo plano – quando não em último plano! – a promessa da vinda de Jesus. Seja por meio da retirada total do tema do discurso eclesiástico, seja através de decepções com as falsas profecias que tentam “revelar datas” para o tão aguardado retorno, muitos crentes têm negligenciado e deixado de esperar Jesus. Uma vida cristã sem esta esperança é uma vida sem alento, sem perspectiva da eternidade, uma vida que passa a ser perigosamente envolvida com as coisas deste mundo e que tem grande probabilidade de ser sufocada por estas mesmas coisas, como ocorreu com a semente que brotou entre os espinhos (Mt 13,22).

Os sinais da vinda do Senhor estão se cumprindo. Tudo indica que o retorno de Jesus é iminente. Esforcemo-nos, portanto, para ser vigilantes. Tenhamos uma vida de oração, de santidade, cheia do Espírito Santo, com o verdadeiro e genuíno amor divino em nossos corações e com absoluta fidelidade e lealdade ao Senhor. Não nos deixemos perturbar pelas falsas profecias, pelos que mesmo entre nós começam a esmorecer e a desacreditar da volta do Senhor passando a buscar as coisas desta vida, mesmo em nome de sua religiosidade, mesmo em nome de Cristo. Nunca percamos de vista que a razão de ser da nossa fé é a vida eterna, é o convívio para sempre com nosso Senhor nas mansões celestiais. Vigiemos e, juntamente com o Espírito Santo, que nosso profundo desejo da alma seja dizer: “Vem Senhor Jesus!”

Padre Bantu Mendonça

(Fonte)

Imagem de José Assunção - Parusia

Meu Anjo nº 2

C. 10 nº 7

É necessário que Ele Reine

domingo, 20 de novembro de 2011
Jesus respondeu a Pilatos: O meu Reino não é deste mundo... E quando o Procurador tornou a interpelá-lo, afirmou-lhe: Tu o dizes, eu sou rei. Não sendo deste mundo, o Reino de Cristo começa já nesta terra. O seu reinado expande-se entre os homens quando eles se sentem filhos de Deus, quando se alimentam dEle e vivem para Ele.

Cristo é um Rei que recebeu todo o poder no céu e na terra, e governa sendo manso e humilde de coração, servindo a todos, porque não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para a redenção de muitos. O seu trono foi o presépio de Belém e depois a Cruz do Calvário. Sendo o Príncipe dos reis da terra, não exige outros tributos além da fé e do amor.

Um ladrão foi o primeiro a reconhecer a sua realeza: Senhor – dizia-lhe ele com uma fé simples e humilde –, lembra-te de mim quando entrares no teu reino. O título que para muitos foi motivo de escândalo e de injúrias, será a salvação deste homem em quem a fé lançou raízes, quando mais oculta parecia a divindade do Salvador. O Senhor concede sempre mais do que aquilo que lhe pedem: o ladrão só lhe pedia que se lembrasse dele; mas o Senhor disse-lhe: Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso. A vida consiste em habitar com Jesus Cristo, e onde está Jesus Cristo ali está o seu Reino.

Na festa de hoje, ouvimos o Senhor dizer-nos na intimidade do nosso coração: Eu tenho sobre ti desígnios de paz e não de aflição. E fazemos o propósito de corrigir no nosso coração o que não estiver de acordo com o querer de Cristo.

Ao mesmo tempo, pedimos-lhe que nos reforce a vontade de colaborar na tarefa de estender o seu reinado ao nosso redor e em tantos lugares em que ainda não o conhecem. Foi para isso que nós, os cristãos, fomos chamados, essa é a nossa tarefa apostólica e a preocupação que deve consumir a nossa alma: conseguir que o reino de Cristo se torne realidade, que não haja mais ódios nem crueldades, que estendamos pela terra o bálsamo forte e pacífico do amor. Que o Senhor nos faça sentir-nos verdadeiramente comprometidos a realizar um apostolado constante e eficaz.

Para tornarmos realidade os nossos desejos, recorremos uma vez mais a Nossa Senhora:

“Maria, Mãe santa do nosso Rei, Rainha do nosso coração, cuida de nós como só a Senhora o sabe fazer. Mãe compassiva, trono da graça: nós te pedimos que saibamos compor na nossa vida e na vida dos que nos rodeiam, verso a verso, um poema singelo da caridade, como um rio de paz. Pois tu és um mar de inesgotável misericórdia”.
(Fonte)

Não resistas à ocupação

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Ainda o noticiário é sobre a ocupação da Rocinha, mas o que todos estão se esquecendo é de outra ocupação: A do nosso coração. Se na Rocinha, como nas demais, o poder público precisou ir com armamento pesado, a do nosso coração, o poder não é o público, mas o de DEUS, e as armas não são as que provocam morte, mas sim... vida.
Não resistamos à Ocupação do Espírito Santo; não deixemos barreiras do preconceito, da vaidade, da inquietação, no meio do caminho; não derramemos na pista o óleo do rancor e do queixume; não atiremos com as palavras de desespero, de ódio, de maldição e julgamento; não fujamos pela tangente, nos escondendo em nossos próprios labirintos internos; levantemos as mãos (para se render e perdoar); olhemos para o alto (para buscar a luz e louvar); tiremos o rosto debaixo das camisas (porque Deus nos ama e nos quer sorrindo); dispamos o rosto das muitas máscaras... deixemos ser PACIFICADOS PELO ESPÍRITO SANTO!!

Não resistamos... no final... toda ocupação por mais revolucionária que seja, nos transmite... a paz.

Diga assim ao Poder do Espírito Santo: "Eu, ..... (diga o seu nome) , permito ò Santo Espírito, ser pacificado em meu coração, para que Tu me conduzas."

"Nesta postagem: Assunto da semana, Passagem Bíblica e Ovelinha Max"

Jesus dá a vida pelas suas ovelhas

terça-feira, 15 de novembro de 2011
Aproveitando a postagem da Ovelhinha Max, vamos refletir sobre esta passagem:

"Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem a mim, como meu Pai me conhece e eu conheço o Pai. Dou a minha vida pelas minhas ovelhas. Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco. Preciso conduzi-las também, e ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só pastor."
(Jo 1, 14-16)

Jesus é o Bom Pastor. Ele cuida de cada uma de Suas Ovelhas. Ele conhece as Suas ovelhas pelo nome, isto é, pela identidade das Suas ovelhas. Seu rebanho não é homogêneo. É heterogêneo. Cada ovelha é de um jeito, tem um problema. Se uma delas se fere, Ele cuida. Se alguma se suja, Ele limpa.
Jesus se coloca como o Bom Pastor, busca um vínculo cada vez maior com as Suas ovelhas. Dá a vida pelas suas ovelhas.
Cada um de nós, mesmo sujos, mesmo machucados, mesmo doentes, é uma ovelha de Jesus.
Ele cuida de quem O conhece e de quem não O conhece, mas suas ovelhas O conhecem, porque Ele se faz conhecer.
É esse o ofício de Deus feito homem: cuidar do seu rebanho, que é a humanidade inteira. A pessoa toda e todas as pessoas.

Rezemos com o Padre Marcelo Rossi, no capítulo 6 do livro Ágape:

Senhor,
Tu és o Bom Pastor.
Eu sou a Tua ovelha.
Em alguns dias, estou sujo;
Em outros estou doente.
Em alguns dias, me escondo;
Em outros, me revelo.
Sou uma ovelha ora mansa, ora agitada.
Sou uma ovelha ora perdida, ora reconhecida.
Eu sou Tua ovelha, Senhor.
Eu conheço a Tua voz.
É que às vezes a surdez toma conta de mim.
Eu sou Tua ovelha, Senhor.
Não permita que eu me perca,
que eu me desvie do Teu rebanho.
Mas se eu me perder, eu Te peço, Senhor,
Vem me encontrar.
Amém

Ovelhinha Max Nº 3

A ESPERANÇA

sexta-feira, 11 de novembro de 2011


Como você blogueiro já sabe, a cidade onde a Equipe Para Jesus atua, é a do Rio de Janeiro (a Cidade Maravilhosa). Aqui por ser uma cidade grande, ocorre grandes acontecimentos, entre eles a passiata ocorrida em 10/11/11 (na tentativa de salvar o (lucro)petróleo que nasce abundante no estado), a prisão de um procurado criminoso apelidado por "Nem" (na tentativa de diminuir a influência do tráfico de drogas) e preparativos para os próximos eventos que a cidade sediará, isso no meio de tantos tumultos, violência, etc.
Mas o que deve mover não somente esta nossa cidade, mas todo o país e o planeta é a Esparança. Isso mesmo, a esperança que tem um lugar e uma forma de nascer: nasce em nossos corações e na forma de mudança e orações.
Exato! é preciso orarmos para primeiro, o Espírito Santo nos mostrar em que estamos errando; segundo: Vemos que é preciso ter coragem para mudar; terceiro: Entregar a JESUS as nossas vidas para em quarto: Confiando em Deus e vivendo em união, termos esperança.
Sem, a fé, não há esperança, não há vida. É necessário por os óculos amarelos para ao ver o Sol nascendo num dia cinzento, vermos um início de dia lindo, radiante, cheio de esperanças.
Logo, a nossa missão é vivermos até o fim, lutando, orando, mas com esperança.
Diga baixinho: "Senhor, aumentai a minha fé, para que eu tenha ânimo de lutar e viver de esperanças."

Solenidade de Todos os Santos

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A Igreja não celebra a santidade de um cristão que se encontra no Céu, mas sim, de TODOS.

Isto, para mostrar concretamente, a vocação universal de TODOS para a felicidade Eterna.

"Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade." Todos são chamados à santidade: " Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito" (Mt 5,48) (CIC 2013).

Sendo assim, nós passamos a compreender o início do Sermão do abade São Bernardo: "Para quê louvar os santos, para que glorificá-los? Para quê, enfim, esta solenidade?

Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles"

Sabemos que desde os primeiros séculos que os cristãos praticam o culto dos Santos, a começar pelos Mártires, por isto hoje vivemos esta Tradição, na qual nossa Mãe Igreja convida-nos a contemplarmos os nossos "heróis" da fé, esperança e caridade.

Na verdade é um convite a olharmos para o Alto, pois neste mundo escurecido pelo pecado, brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma "constelação", já que São João viu: "Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas"(Apoc 7, 9).

Todos estes combatentes de Deus, merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, Sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares, ou Religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide viver o Evangelho que funciona na Igreja e na Sociedade.

Portanto a vida destes acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças; tudo isto, e mais o que constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perderem o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois "não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos Santos, sois da Família de Deus"(Ef 2,19).

Nesta semana a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós seus filhos: "O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos." "A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada" (CIC 2028).

Todos os Santos de Deus...rogai por nós!

Fonte: www.cancaonova.com

Cristão X Nº 18